A pergunta “o que é o Espaço-Tempo?” (o nome do nosso site, e não o conceito da teoria da relatividade geral) é muito melhor respondida dizendo suas motivações.
O conhecimento científico proporciona uma compreensão mais aprofundada do funcionamento do universo. A física responde perguntas como o planeta Terra, o Sol e outras estrelas funcionam, de onde viemos, do que os átomos são feitos, o porquê de as coisas serem como são… essas são perguntas que a física, em seus mais diversos ramos, visa responder. A física é a ciência que explica como o Universo funciona, e buscar compreendê-la é uma porta aberta que não se fecha mais.
Minha proposta ao criar o Espaço-Tempo é, como físico, professor e pesquisador, divulgar e ensinar a física moderna, a astrofísica e a cosmologia de forma fácil e completa, mas sem renunciar à abordagem profunda, dos conceitos matemáticos ou das referências confiáveis de livros e artigos. Uma simplificação excessiva de conceitos científicos abre margem para interpretações incorretas ou pseudocientíficas, um desserviço que tenho em vista evitar a todo custo.
A ciência vive tempos difíceis. Nós, profissionais da ciência, enfrentamos tempos difíceis em que a educação e a pesquisa científica se tornam cada vez mais sucateadas. Apesar disso, espero ter algum êxito em minha meta de divulgar a ciência, a física e a astronomia, torná-las acessíveis e simples, fazer com que as pessoas percam o medo da matemática e possam ver como o universo é fantástico e ainda há muito o que aprender sobre ele.
Não sabe por onde começar a explorar? Que tal minha série sobre astrofísica estelar e evolução das estrelas?
- Evolução estelar: protoestrelas e anãs marrons
- O que é a classificação espectral das estrelas e pra que ela serve?
- Evolução estelar: o diagrama H-R e a sequência principal
- Evolução estelar: nucleossíntese estelar
- Evolução estelar: gigantes e supergigantes vermelhas
- Evolução estelar: supernovas
- O que é a matéria degenerada e o limite de Chandrasekhar?
- Evolução estelar: remanescentes estelares
Deixo meu “muito obrigado”!
– Brunno Pleffken